Preciso de momentos de extrema solidão,
necessito caminhar pelos bairros sombrios
e miseráveis de mim mesma.
Como um viajante que não sabe aonde quer
chegar,que apenas observa a estupidez e a
pobreza de seu mundo.
Que sente o vento frio lhe gelar a espinha
e os pingos de chuva molharem seus pés.
Um viajante angustiado com as ruínas do
seu ser,com o cheiro de sarjeta que exala
narrina adentro.
Alguém que gostaria de saber o que fazer
com sua vida,como reconstruir cada castelo
derrubado por suas emoções desgovernadas,
por sua covardia em lutar pelo que quer.
deita no chão sujo e molhado,veste sua setença
de vencido,cobre-se com os lençóis do medo
e ali adormece como num desmaio mortal.
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