Eles estão aqui de novo a me perturbarem,
estão sempre me dizendo o que devo fazer,
querm devo me tornar e querem que eu faça
isso rápido.
Malditos,não respeitam meus momentos
de silêncio e diálogo introspectivo.
Entrometem-se nas cenas com a pretensão de
serem os protagonistas e me jogarem na platéia
e muitas vezes conseguem.
Assisto inerte ao rumo que dão ao meu destino,a
minha história,quero arrancá-los do palco,como
quem arranca uma árvore pela raiz,mas eles me olham
profundamente e me imobilizam como quem diz"Te aquieta
que sabemos o que é melhor para você".
Deixam-me tonta com suas torturas psicológicas,por alguns
instantes sinto o ar me faltar e a vista escurecer.
Luz,camêra,ação!não, o espetáculo não começou,pelo
contrário se encerrou mais um ato e eu, desmaida,não
pude ver se houve aplausos ou vais,estava completamente
fora de cena.
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